sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Seminário: Fontes Históricas: Registros paroquiais e civis, dia 15/09/11


Olá galerinhaa, mais uma postagem de relatório, da disciplina Temas e História de Sergipe I, ministrada pelo prof. Dr. Antônio Lindvaldo Sousa. A última apresentação da I Unidade foi realizada na Did. 3, sala 110, no dia 15/09/2011, às 19h30. O tema do seminário, “Fontes Históricas: registros paroquiais e civis”, os integrantes: Bruna Mota, Denilza Viana, Irineu Teixeira, Nathália Andrade e Tamires Ferreira. Os recursos utilizados: apresentação oral, data-show, vídeo e folder.
A discente Bruna, foi quem abriu o seminário, apresentou o tema e o vídeo. Os registros paroquiais passaram a ser obrigatórios no Brasil em 1707, onde eram feitas estatísticas, densidade demográfica, mortalidade, nascimento, óbito, nome, pré-nome, filiação, nacionalidade, etc. Lembrando que em todos os registros paroquiais havia a assinatura do sacerdote. Esse tipo de registro era de extrema importância para a sociedade porque ainda não existia o registro civil. Além disso, esse tipo de fonte oferece ao historiador uma gama de informações para diversos tipos de análises, acerca do documento.
Já em 1888, os registros civis passam a ser obrigatórios no Brasil, no entanto, o registro paroquial tinha maior importância. Informações como, cor da pele, data de nascimento, horário, filiação, etc., constavam nos registros civis.
Outra componente do grupo, Tamires, informou que a pesquisa para compor o seminário estava voltada a partir do século XX, abordando o método de reconstituição de família, por Fleury Henry, contendo dados sobre quantos nasceram, morreram, etc.
A discente Nathália abordou sobre os diários pessoais, como sendo uma fonte histórica, reconhecida pela História Cultural em 1880. Para a realização desse tipo de fonte é imprescindível ao historiador certo cuidado, pois existem diversos fatores para quem escreve e para quem lê. A sensibilidade está no cerne da História Cultural, que se propõe a trabalhar com as formas pelas quais os homens representam a si próprios e ao mundo. Muito interessante a abordagem.
A aluna Denilza mencionou sobre o cuidado do historiador em seu estudo, mencionando o estudioso Roger Chartier. O profissional de história deve analisar e comparar as fontes escritas, para haver legitimidade com as fontes analisadas.
Finalizando a apresentação, o discente Irineu, abordou os diários pessoais como uso de pesquisa como fonte histórica. O diário pessoal é uma escritura de dentro, onde os sentimentos, as sensações internas afloram. O Irineu lançou aos alunos a questão de que se o historiador estudar um diário pessoal é invasão de privacidade? Fica a reflexão!

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