quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Resumo do texto: “Pela possibilidade de uma nova história dos ‘outros’” (aula 20/09/11)


“Pela possibilidade de uma nova história dos ‘outros’”. In: SOUSA, Antonio Lindvaldo. Temas e História de Sergipe I. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe/CESAD, 2007. pp. 13-33

Resumo do texto: “Pela possibilidade de uma nova história dos ‘outros’” (aula 20/09/11)

Por: Silvia Maia de Oliveira

O texto, “Pela possibilidade de uma nova história dos ‘outros’”, do professor Dr. Antônio Lindvaldo Sousa, aborda sobre a história escrita, conhecida por historiografia. E o mesmo está dividido em quatro subtópicos, entre eles estão: “Pela Possibilidade de uma Nova História dos ‘Outros’”; “Uma história ainda a se fazer”; “Os ‘Heróis’ ainda invadem uma certa historiografia” e, “Possibilidade de uma outra história...”. Além disso, Sousa acrescentou dois textos, são eles: “Texto 1: A História Cultural de Carlo Ginzburg” e o texto 2, intitulado: “A História Local” e dividido em: Resumo; Introdução; Valorização da História Local; Ex Locus Et Mundi; Conclusão e Referências. O autor indicou o filme: “O Fim e o Princípio”, com direção de Eduardo Coutinho. Para compor o artigo, Sousa utilizou 34 referências bibliográficas.
Inicialmente, Sousa expõe a citação do professor José Calasans Brandão da Silva, mencionando sobre o amplo campo para o estudo da história de Sergipe, referindo que, “certas áreas do saber histórico jamais foram desvendadas, outras, apenas mui rapidamente olhadas”, (2007, p. 13). O que pode ser observado sobre a História de Sergipe, os estudos realizados geralmente, são em artigos acadêmicos, monografias, dissertações de mestrado e doutorado. Segundo Sousa, “a nossa história de Sergipe ainda se pauta prioritariamente pela história política institucional e econômica” (2007, p. 14).
Nesse sentido, o autor chama a atenção para outras e novas abordagens referentes à Sergipe, “na temática da cultura negra, indígena e dos mestiços, por exemplo, há menos produção e muitas janelas para serem abertas. O cotidiano dos homens e mulheres brancos e pobres são citados nos temas mais gerais de História de Sergipe, aparecendo mais como dados estatísticos ou notas secundárias a um tema central. Da mesma maneira, pouco se estudam os sujeitos anônimos de nossa história”. (2007, p. 15). Além disso, os historiadores devem ampliar o campo da historiografia com novos objetos de estudos, com novas abordagens.
O tópico seguinte, “Os ‘heróis’ ainda invadem uma certa historiografia”, refere-se à priorização do estudo referente aos “grandes homens”, privilegiando sujeitos da classe dominante, mencionados em jornais sergipanos. Para Sousa, “homens e mulheres comuns praticamente inexistem. Alguns comuns aparecem como ajudados pelos heróis. Assim, esses escritores desejam que o presente relembre o passado do homem herói, digno de um lugar privilegiado na história”. (2007, pp. 17-18).
Em, “A possibilidade de uma outra história...”, o autor aborda, que a história do cotidiano, dos personagens anônimos, se perdem por esquecimento do historiador do que por efetiva ausência de documentação. No entanto, a historiadora Maria Thétis Nunes, utiliza em sua historiografia sobre temas concernentes à Sergipe, em suas influentes obras, “Sergipe Colonial I e II”. A referida autora menciona sobre ”o índio na formação sergipana”. Felisbelo Freire é outra referencia para a historiografia sergipana em suas obras, “História de Sergipe” e “História Territorial em Sergipe”.

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