quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Seminário 4: “Fontes Orais, Biográficas e Audiovisuais”, dia 13/09/11

Oiiieee galeraaa, mais uma postagem referente aos seminários da disciplina Temas e História de Sergipe I. Os últimos seminários aconteceram no dia 13/09/2011. O do meu grupo, intitulado: “Fontes Históricas: uso da memória, fotografia, literatura, testamentos, inventários e processos criminais”, e o segundo seminário dos rapazes Astromônico Santa Lima, João Rafael Fernandes, Leandro de Santana Santos e Saulo Vinícios Souza Barbosa, com o tema: “Fontes Orais, Biográficas e Audiovisuais”, a apresentação do segundo grupo teve início às 20h30.
Por conta do limitado tempo, no seminário dos meninos, eles procuraram abordar de maneira clara e sucinta sobre as fontes orais, biográficas e audiovisuais. O recurso utilizado foi o vídeo. Para a realização do mesmo, os componentes foram ao Arquivo do Judiciário, para explicar as fontes, a entrevistada abordou os vários tipos de fontes históricas que norteiam o trabalho do historiador. O João Fernandes foi quem apresentou o tema e os componentes.
Em seguida, foi a vez do Saulo explicar as fontes biográficas como fonte histórica. Biografia é a história da vida e tem por objeto estudar a vida de uma pessoa. A Biografia tem origem na Grécia Antiga fazendo referência à história-conhecimento.  Ele explicou também, sobre a Agiografia que é a história dos santos, durante a Idade Média. No século XVII, as primeiras biografias serviram como forma de estudo histórico. A obra considerada como marco foi “Vida de Samuel Jackson”, revolucionou a biografia. Já no século XIX, foi marcada pelo positivismo, com a biografia dos grandes homens.
Desse modo, entende-se que a biografia como fonte para o historiador, é para compreender a época vivida, ou para estudar diversos contextos, assim como, estudar o homem.
A História das grandes estruturas, a dimensão humana, foi explicada pelo João Rafael. O surgimento da fonte oral ocorreu em 1948, a partir das gravações orais (nesse momento surgia o gravador). As fontes orais servem para estudar o período contemporâneo. No entanto, existem dificuldades para esse tipo de fonte. Isso porque, segundo o Rafael, não devemos usá-la como sendo verdadeira, exige-se certo cuidado por parte do historiador. As fontes orais são entrevistas.
O Astromônico foi quem explicou sobre o cinema, como sendo uma fonte audiovisual histórica, a partir de 1950, com o historiador francês Robert Mandrou. Para ele, o cinema é uma forte influência, assim como, para outro renomado historiador também francês, Marc Ferro, o cinema como agente da história. Além do cinema, o documentário é outra fonte que pode ser usada como ferramenta para o historiador.
Finalizando, o Leandro, explicou sobre a televisão como outra fonte histórica. As fontes audiovisuais são objetivas e subjetivas. As telenovelas mostram o cotidiano da sociedade brasileira, outras são novelas de época, o dramaturgo constrói a história no presente a partir do passado. Pois o historiador trabalha com fontes para analisar o contexto social. A imagem não fala por si só, ela é transmissora e sedutora. Desse modo, o historiador decodifica qual a intenção e qual o objetivo da dramaturgia. Outra ferramenta televisiva como fonte para o historiador são os telejornais.
E assim, o grupo encerra sua apresentação! Mostrando para os demais alunos, a importância das fontes orais e audiovisuais como ferramenta para o trabalho do historiador.


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