sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Seminários 9. Feira de Alimentos: "Alimentação Indígena" (18/10/11)

Por: Silvia Maia de Oliveira


Olá galerinha, belezinha?!?!? Segue aí mais uma postagem, do primeiro seminário da II Unidade da disciplina Temas e História de Sergipe I, ministrada pelo professor Dr. Antônio Lindvaldo Sousa. No dia 18 de outubro de 2011, foi realizada na Didática 3, na sala 110, às 19h11, a apresentação do grupo da Feira de Alimentos, intitulada “Alimentação Indígena”, composto por: Flávio dos Santos Vasconcelos, Leandro Augusto Oliveira de Melo e Leandro Gonçalves da Silva. Os recursos utilizados foram: Folder, Vídeo, Apresentação Oral.
Dando início à apresentação, o acadêmico Flávio apresentou a equipe e o tema, em seguida expôs o vídeo referente à Alimentação Indígena. Em seguida o referido aluno mencionou sobre a origem da mandioca (por curiosidade possui vários nomes, como macaxeira, aipim, castelinha, etc.), cultivada por vários grupos indígenas da América Latina e era à base da alimentação indígena. A partir da mandioca pode-se extarir vários outros alimentos, como a farinha e bebidas, por exemplo. Antes da chegada dos colonizadores portugueses já existia o cultivo da mandioca. Com a vinda dos europeus às Américas, exportaram a referida raíz para outros continentes. 
Existem vários tipos de mandioca, segundo Flávio, se dividem em mandioca doce e mandioca brava (ou mandioca amarga), de acordo com a presença de um tipo de ácido, que é venenoso se não for destruído pelo calor do cozimento ou do sol. Para a mandioca doce usa-se o nome aipim (ou macaxeira). Outra abordagem feita por Flávio, trazendo para Sergipe, os colonizadores que aqui viviam e que obtinham sesmarias, cultivavam a mandioca, com isso, trouxe benefícios  para a economia local. Pois exportava para Bahia e Pernambuco, ambos produtores de cana-de-açúcar.
O componente Leandro Augusto, explicou aos demais alunos que os índios desenvolviam outros tipos de farinha uma era crua e a outra seca, só que mais leve. E eles comparavam com a dos portugueses, até mesmo a forma como eles comiam.A partir da mandioca obtem-se a farinha de tapioca ou polvilho, bijú, puba, após o processo de ralagem, prensagem e secamento da raíz da mandioca. Mais tarde a mandioca e a farinha foram adaptadas à alimentação das elites. Do bijú fazia-se biscoitos, porque era mais seco. A tapioca mais crua, fazia-se mingau, além disso, fazia-se farinha de peixe. O que não faltava era criatividade e lógico, dotes culinários! 
 O terceiro e último componente, Leandro Gonçalves, abordou que a partir da mandioca, porduzia-se bebidas, como o cauim, por exemplo, era feita através de fermentação por meio de destilação, produzindo outros tipos de bebidas. O cauim era produzido apenas pelas mulheres virgens da tribo e era utilizada para rituais antropofágicos e em festas. Segundo o acadêmico, Leandro, os colonizadores achavam estranho, pois os índios que bebiam passavam mal e ficavam embriagados. Com o passar do tempo essa bebida foi extinta. Após a apresentação do referido grupo, outra equipe, também, sobre feira de alimentos, apresentou-se e depois foi servido aos presentes os alimentos trazidos pelas equipes.

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