terça-feira, 29 de junho de 2010

O SURGIMENTO DA NOVA CAPITAL

A resolução de nº 413 foi aprovada pela Assembleia Provincial e sancionada pelo Presidente Inácio Joaquim Barbosa, em 17 de março de 1855 transferindo para Aracaju como nova capital da província. Porém, o que sobressaía na nova Aracaju eram areais, riachos, lagoas, coqueiros, cajueiros e casas de palha. Mais uma vez os moradores de São Cristovão faziam versinhos bem humorados e sarcásticos contra a nova capital:

 "Aracaju não é cidade 
Nem também povoação
Tem casinhas de palha".
(SOUSA, 1992, p.79).
Com a transferência ocorreram vários rumores à respeito das "reais" intenções do Inácio Barbosa, alguns defendiam o presidente e outros alegavam que não passava de interesses políticos e pessoais.
As primeiras construções na nova capital foram difíceis, pois na nova capital só havia lama, mangue, pântano e muita água, pode-se dizer que foi uma luta heroica daqueles que ajudaram a construir do nada a nova cidade Aracaju. Como improviso, as casas construídas eram feitas de palha, desconfortáveis e muito pequenas. A situação era bastante precária, pois não havia material de construção suficiente para as primeiras construções da cidade, a solução que eles encontraram foi misturar a lama com outros materias que eles possuíam.
O engenheiro responsável pela construção da nova capital era o Sebastião José Basílio Pirro, que planejava como seria o traçado das ruas, as retas, semelhante à um tabuleiro de xadrez. O ponto de partida, foi o que conhecemos hoje pela praça Fausto Cardoso, formando o tabuleiro de xadrez naquela região, conhecido como "quadrado de Pirro", indo sempre em direção ao Rio Sergipe.

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